Tomei o primeiro ônibus que cruzou a esquina e segui viagem para o desconhecido. Na verdade, sabia que não estava perdido e nem me perderia, mas estava confuso, afinal, pessoas novas entravam e saiam e eu cedia lugar para outras senhoras, senhores, grávidas e invalidos.
Lá estava eu, sendo levado por uma onda ao misterioso mar para o qual nem desejava ir. Não sei porque entrei no maldito ônibus. Ė feio, escuro e tosco... Mas ainda ė cedo para descer dele.
Por Thiago Vieira
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