Então, amor, aqui estás.
Olho no fundo de tua alma
E a leio como o destino na palma,
Vendo nela que já me deixaste pra trás.
Não há mais lágrimas para verter,
Nem motivos para ficar triste.
Levaste de mim tudo o que existe,
Logo, não tenho nada a perder.
Raios de sol cegam as vistas,
Mas aquecem de algum modo este corpo,
Que, ainda que gelado e torto,
Deve perseguir, da vida, as pistas.
Pode ser que não chegue a achar
Aquilo com o que mais sonho,
Mas, mesmo que seja o destino medonho,
Jamais deixarei de acreditar.
Por Thiago Vieira
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